O Vila Nova garantiu, neste sábado, o tricampeonato da Série C do Brasileiro. Venceu o Remo por 3 a 2 no Mangueirão, em Belém, placar que foi mais do que suficiente para garantir o troféu, já que no jogo de ida, em Goiânia, o colorado venceu por 5 a 1. Os gols deste sábado foram marcados por Alan Mineiro, Pablo e Mimica (contra), para o Vila; e Felipe Gedoz e Lucas Siqueira, para o Leão.

Veja os gols da vitória do Vila Nova e a festa dos jogadores no gramado
Maior de todos
Com o título da Série C 2020, o Vila Nova repete os feitos de 1996 e 2015 e se torna o maior campeão da competição em toda a história, com três títulos. O Tigre deixa para trás o rival Atlético-GO, que agora é o único bicampeão, e outros 28 clubes com uma só conquista – entre eles o Remo, que levantou o caneco em 2005.

Vila Nova campeão da Série C 2020 (Foto: Fernando Torres/CBF)
Vida que segue
Com uma temporada emendada na outra, a comemoração colorada será curta. O Vila tem compromisso pela Copa Verde na próxima terça-feira, dia 2, contra o Palmas, no OBA. O Remo também não poderá lamentar demais. Os azulinos voltam a campo na próxima quarta-feira, às 16h, quando farão o jogo de ida das quartas de final da Copa Verde, contra o Independente Tucuruí, novamente no Mangueirão.
Primeiro tempo
A blitz inicial até empolgou os azulinos mais esperançosos. A pressão resultou no bonito gol de Gedoz com apenas seis minutos de bola rolando. Chutaço de fora da área. Seria o primeiro dos quatro necessários para o Remo ao menos empatar no placar agregado? Não. Três minutos depois Alan Mineiro, usando a mesma arma, empatou: 1 a 1 no Mangueirão. Henan ainda acertou a trave aos 19. O Vila era melhor no jogo e o Leão, que precisava devolver a goleada para ficar com o título, não conseguia esconder o nervosismo, com erros de marcação e saída de bola. A partir dos 25, equilíbrio. O Tigre não tinha pressa. O Remo, com um pouco mais de posse, tentava ser perigoso. Até que, aos 35, Lucas Siqueira aproveitou a sobra na área e colocou o time paraense à frente novamente: 2 a 1. Nova esperança? Não. O mesmo roteiro: Vila voltou a dar intensidade, a defesa do Remo não acompanhou e Pablo marcou aos 39, deixando o duelo empatado até o intervalo.

Alan Mineiro comemora gol no primeiro tempo (Foto: Comunicação/Vila Nova)
Segundo tempo
A estratégia azulina foi mais uma vez implementar uma pressão inicial no adversário. Tcharlles levou perigo aos 3, em chute cruzado, mas os azulinos não conseguiram manter a intensidade por muito tempo. Rondavam a área alvirrubra, porém Fabrício pouco trabalhou. Pedro Bambu respondeu aos 13, tirando tinta da trave azulina. O jogo foi, então, transcorrendo com poucas emoções. O Vila baixou as linhas de marcação e tentava chutes de longa distância, evitando o desgaste físico. Já o Remo teve mais posse e demorou para transformar isso em chances reais. O passar do tempo e a dificuldade de conseguir penetrar na defesa do Vila foi reduzindo o ímpeto azulino, e a partida ia chegando ao fim sem novas lances perigosos, até que, aos 42, Pedro Bambu cruzou na área pela direita e Mimica, tentando cortar, desviou contra a própria meta: 3 a 2 para o Vila, placar final.

Remo não conseguiu ser perigoso na etapa final (Foto: Silvio Garrido/Remo)
Fonte:ge
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