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Chase Carey se mostra confiante em implementação de novas regras — Foto: Getty Images
A quinta-feira (31) promete ser agitada no mundo da Fórmula 1, com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) publicando as propostas de mudança nos regulamentos da categoria para 2021 – que ainda estão sujeitas a voto. Apesar de todo o burburinho envolvido na aprovação, Chase Carey, CEO da categoria, tirou a pressão das equipes.
Ao falar com analistas de Wall Street em conferência, Carey disse que não há um prazo para que as equipes assinem o Pacto da Concórdia (o conjunto de regras acima citado), embora prefira que isto aconteça rapidamente.
- Na realidade, o que divulgamos foi a estrutura de negócio que começa em 2021. Nosso objetivo seria ter as coisas assinadas assim que possível com os times, só para remover a incerteza em volta disso – afirmou a analistas de Wall Street em conferência.
As equipes receberam na semana passada um rascunho do novo documento que, se aprovado, é válido entre as temporadas de 2021 a 2025. Agora, estão estudando as mudanças. Uma das principais alterações faz menção à parte financeira, com as equipes que estão no fundo do campeonato de construtores recebendo premiações mais equilibradas em relação a aquelas que estão acima.
Junto com essa medida, surge também a polêmica em torno do teto orçamentário. Em agosto, Carey garantiu que a medida seria implantada, limitando os gastos das equipes a, no máximo, 175 milhões de dólares (R$ 698,1 mi, na atual cotação). Ele acredita que as duas novidades se complementam e vão tornar a categoria mais justa.
- O limite de custo é, certamente, um ponto crítico para tornar (a F1) um esporte mais competitivo, mas também estamos tentando ajustar o lado das receitas, para torná-las menos enviesadas do que são hoje. Nós ainda queremos recompensar o sucesso na pista, respeitar o que é um elemento com sucesso de longo prazo no esporte, mas distribuir de uma forma mais equilibrada do que é hoje – complementou.
RBR é uma das equipes que podem ver futuro bastante afetado pelas novas regras — Foto: Getty Images
Há uma preocupação em torno da medida a ser implantada pela Fórmula 1. Especula-se que algumas equipes poderão gastar mais do que o normal em 2020, como forma de burlar o teto orçamentário do ano posterior. Além disso, Christian Horner, chefe da RBR, declarou no início deste ano que a equipe poderia deixar a Fórmula 1 se não concordasse com as regras.
As especulações não preocupam Carey, que acredita na importância da transição para o novo modelo proposto.
- Há um barulho sobre isso; porém, na realidade, essas equipes estão reconstruindo o carro todos os anos, não importa o motivo. Essa é uma transição e nós sentimos que é importante seguir em frente com ela - disse Carey.
Fonte:Globoesporte.com
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