Os casais que tiverem bebês trocados em um hospital de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, decidiram morar juntos. As famílias devem viver sob o mesmo teto até que o resultado do exame de DNA seja divulgado. As crianças nasceram no dia 9 de julho com poucos minutos de diferença.
Segundo uma delegada qua acompanha o caso, a sugestão de que eles morassem juntos surgiu da própria polícia. "Primeiramente queríamos fazer a troca, mas eles acharam melhor esperar o resultado e nós respeitamos a decisão deles", disse Renata Vieira.

Da esq. para a dir: Genésio, Pauliana, Aline e Murillo, casais que tiveram seus bebês trocados em um hospital de Goiás (Foto: Acervo Pessoal)
Mas antes que isso acontecesse, os pais e mães envolvidos viveram dias de desconfiança. E esse sentimento teve início quando um dos pais percebeu que a criança nasceu com olhos azuis e com a pele mais clara que ele e a mulher. Genésio Vieira de Sousa e Pauliana Maciel Aguiar de Sousa então decidiram fazer um exame de DNA por conta própria.
O que eles não sabiam é que havia um outro casal também desconfiando de que seu bebê tinha sido trocado. Tratava-se de Murillo Marquez Praxedes Lobo e Aline de Fátima Bueno Alves. Eles são moradores de Santa Bárbara de Goiás, cidade localizada a menos de 30 km de Trindade. Os dois tiveram o bebê no mesmo dia que Genésio e Pauliana.
O casal agora espera o resultado do exame de DNA. Até que isso aconteça, eles moram na casa da Pauliana e Genésio.
No domingo (28), o hospital onde as crianças nasceram confirmou a troca dos bebês. Eles também afirmaram que afastou quem estava trabalhando nas datas de nascimento e alta.
Ainda esta semana, a Polícia Civil afirmou que ouvirá os funcionários do hopsital. “Estamos tratando como crime culposo, por não terem identificado corretamente a gestante ou a criança. Nesse caso, a gestante não foi identificada corretamente”, concluiu a delegada Renata Vieira.
Fonte:Tribuna Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário