quarta-feira, 31 de julho de 2019

Casais que tiveram bebês trocados em maternidade decidem morar juntos

Os casais que tiverem bebês trocados em um hospital de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, decidiram morar juntos. As famílias devem viver sob o mesmo teto até que o resultado do exame de DNA seja divulgado. As crianças nasceram no dia 9 de julho com poucos minutos de diferença.
Segundo uma delegada qua acompanha o caso, a sugestão de que eles morassem juntos surgiu da própria polícia. "Primeiramente queríamos fazer a troca, mas eles acharam melhor esperar o resultado e nós respeitamos a decisão deles", disse Renata Vieira. 
Da esq. para a dir: Genésio, Pauliana, Aline e Murillo, casais que tiveram seus bebês trocados em um hospital de Goiás (Foto: Acervo Pessoal)
Da esq. para a dir: Genésio, Pauliana, Aline e Murillo, casais que tiveram seus bebês trocados em um hospital de Goiás (Foto: Acervo Pessoal)
Mas antes que isso acontecesse, os pais e mães envolvidos viveram dias de desconfiança. E esse sentimento teve início quando um dos pais percebeu que a criança nasceu com olhos azuis e com a pele mais clara que ele e a mulher. Genésio Vieira de Sousa e Pauliana Maciel Aguiar de Sousa então decidiram fazer um exame de DNA por conta própria. 
O que eles não sabiam é que havia um outro casal também desconfiando de que seu bebê tinha sido trocado. Tratava-se de Murillo Marquez Praxedes Lobo e Aline de Fátima Bueno Alves. Eles são moradores de Santa Bárbara de Goiás, cidade localizada a menos de 30 km de Trindade. Os dois tiveram o bebê no mesmo dia que Genésio e Pauliana. 
O casal agora espera o resultado do exame de DNA. Até que isso aconteça, eles moram na casa da Pauliana e Genésio. 
No domingo (28), o hospital onde as crianças nasceram confirmou a troca dos bebês. Eles também afirmaram que afastou quem estava trabalhando nas datas de nascimento e alta. 
Ainda esta semana, a Polícia Civil afirmou que ouvirá os funcionários do hopsital. “Estamos tratando como crime culposo, por não terem identificado corretamente a gestante ou a criança. Nesse caso, a gestante não foi identificada corretamente”, concluiu a delegada Renata Vieira. 

Fonte:Tribuna Online

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