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Getty Images
O desespero de Lewis Hamilton pelo rádio durante o GP de Mônaco por causa do desgaste de seus pneus médios chegou a ser interpretado por alguns como valorização da própria pilotagem ou blefe ante à pressão de Max Verstappen, que tinha compostos duros em melhor estado. No entanto, segundo o estrategista da Mercedes, James Vowles, garantiu que o desgaste era de fato muito crítico, e que o pneu dianteiro esquerdo estava prestes a entrar em colapso.
- Os pneus estavam realmente no limite no fim da corrida, especialmente o dianteiro esquerdo. Tivesse a corrida mais uma volta, estou certo de que estaríamos com problemas. Na quinta-feira fizemos nosso dever de casa, tínhamos esse pneu médio e o usamos no segundo treino livre para tentar entender como estava o desgaste e por quantas voltas você poderia usar na corrida. O que aconteceu no pneu dianteiro esquerdo não foi normal - disse Vowles em vídeo divulgado pela Mercedes.
Lewis Hamilton e Max Verstappen no GP de Mônaco de 2019 — Foto: Charles Coates/Getty Images
Vowles disse também que a escolha dos pneus médios tanto para Hamilton como para Valtteri Bottas, cuja opção foi desfeita para os compostos duros ainda durante uma entrada do safety car, se deu por causa da previsão de chuva - no fim das contas, apenas garoou em Mônaco, sem que o asfalto ficasse molhado e obrigasse os pilotos a uma nova troca, mas úmido o suficiente para que os pneus mais duros tivessem aderência crítica.
- Em Mônaco, você normalmente quer a borracha mais macia que você pode usar no trecho que pretende completar. A segunda razão pela qual colocamos o pneu médio foi a chance de chuva durante a corrida. Houve um pouco de chuva, mas prevíamos que seria um pouco mais, não o suficiente para colocarmos os intermediários, mas o suficiente para ficar difícil em pneus de pista seca.
Hamilton à frente de Verstappen no GP de Mônaco — Foto: Getty Images
Por fim, Vowles exaltou a pilotagem de Lewis Hamilton, que, segundo ele, soube se adaptar às condições críticas fazendo um jogo de direção que colocasse o peso do carro nas curvas para a traseira e não para os pneus dianteiros.
- Sabíamos que seria apertado, sabíamos que seria preciso muito gerenciamento (dos pneus) mas acreditávamos, baseados nos dados de quinta-feira, que os médios fariam o serviço. Com 20 voltas para o fim estava claro que Lewis não teria muito pneu sobrando na frente e realmente teria de tomar cuidado. O que ele começou a fazer foi usar a traseira para virar o carro, especialmente na Loews. Ele desgastou os pneus traseiros mas o suficiente para o restante da prova e para manter Verstappen atrás - finalizou.
Fonte:Globoesporte.com
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