Um policial joga armas em uma grande pilha antes delas serem derretidas em uma usina siderúrgica de Rancho Cucamonga, na Califórnia. Cerca de 3400 armas confiscadas foram derretidas e o seu metal será utilizado na construção de estradas e pontes (Foto: Nick Ut/AP)
Os Estado Unidos aprovaram a venda de armas a Taiwan por um valor de US$ 1,3 bilhão, informou nesta quinta-feira (29) um funcionário americano.
Esta decisão pode provocar a ira de Pequim, que considera Taiwan uma província rebelde.
"Isso não muda nosso compromisso com a política de 'uma só China' contraída há muito tempo", disse o funcionário, enfatizando que essa política é considerada um pré-requisito por Pequim para manter relações diplomáticas.
Segundo o funcionário americano, o armamento inclui principalmente sistemas de radar e de mísseis, mas também há uma "atualização" de sistemas que já estão em poder de Taiwan.
A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Congresso, que nunca hesitou em dar apoio à venda de armas a Taiwan.
Embora o funcionário tenha reiterado que não mudou a política, disse que "durante décadas e por vários presidentes dos Estados Unidos se manteve o compromisso firme de satisfazer as necessidades de defesa" de Taiwan.
A última venda de armas a Taiwan foi em dezembro de 2015.
O governo de Barack Obama autorizou a venda de armas por US$ 1,2 bilhão, que incluíram mísseis antitanques, veículos anfíbios e duas fragatas, o que gerou mal-estar em Pequim.
Fonte:G1 e AFP
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