sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Figurinos serão parte fundamental da minissérie “Dois Irmãos”

 Felipe Brandão

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Juliana Paes será mãe de gêmeos em “Dois Irmãos”
Com estreia agendada para 9 de janeiro, “Dois Irmãos” promete surpreender o público com sua narrativa peculiar, marcada por três fases não-lineares e os acontecimentos evocados pelas memórias de Nael (Ryan Soares/Irandhir Santos), com saltos e voltas no tempos entre o período de 1920 e 1980. Um detalhe importante para ajudar o público a se situar nesse “modus operandi” tão característico é o figurino dos personagens, assinado pela profissional Thanara Schönardie.
Imagine uma linha reta que contém o estudo detalhado da silhueta de cada época. Em cima dela, traçamos linhas curvas que acompanham as características pessoais, aspectos emocionais e psicológicos de cada personagem. Todo esse cruzamento de informações é o resultado do figurino, onde há personagens situados em diferentes tempos e espaços dentro do conjunto estético no registro realista“, detalha a figurinista. “Além de costurarem a história de cada um, essas linhas servem para arrematar a junção entre as trocas de fase, onde novos corpos, com diferentes energias, dão vida ao mesmo personagem”.
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Juliana Paes e a “bélle époque” amazonense
Um bom exemplo dessa tendência é a personagem Zana, vivida pelas atrizes Gabriella Mustafá, Juliana Paes e Eliane Giardini ao longo das três fases da história – respectivamente, adolescência, juventude e maturidade. Nos anos 1920, quando descobre o amor por Halim (Bruno Anacleto), o figurino da personagem será marcado por tons brancos e pastéis, que evocam a história da família, a cultura árabe, os sabores do Mediterrâneo e os perfumes da Amazônia.
No período entre 1930 e 1940, a marca registrada de Zana será a sensualidade, razão por que ela passa a adotar peças mais ajustadas ao corpo, além de cores mais fortes, que destacam a força da personalidade da esposa de Halim (Antonio Calloni). Por fim, na fase ambientada em 1960, a mãe dos gêmeos Omar (Cauã Reymond) e Yaqub (Cauã Reymond), protagonistas da história, trocará os tons iniciais de vinho e verde musgo, com que chega à idade madura, pelo preto após a morte do marido, Halim (Antonio Fagundes).
Talvez esse tenha sido o maior desafio: transpassar o tempo unindo as pontas do início às do final. Conseguimos através da delicadeza do trabalho em conjunto. Da forma à expressão, é sempre clara na representação de cada personagem, a presença das sementes da primeira fase nos frutos maduros da terceira”, finaliza Thanara.
Zana perde a alegria de viver após a morte do marido

Fonte:RD1

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