Aos 32 anos e com extensa carreira no teatro, Lee Taylor, o Martim de “Velho Chico”, não está satisfeito com o trabalho que tem desenvolvido na Globo.
Em sua primeira novela, o ator é bastante crítico com a sua própria atuação. Durante entrevista à colunista Lígia Mesquita, o jovem artista revelou que poderia se sair melhor caso tivesse mais tempo para decorar as falas.
“Sei que poderia estar fazendo um trabalho [melhor] se tivesse mais experiência na TV e mais tempo”, acredita. Taylor também explica o que o levou a aceitar o personagem na obra de Benedito Ruy Barbosa.
“Achei um papel irrecusável e queria trabalhar com o Luiz [Fernando Carvalho] há muito tempo. Há dois níveis de discussão que se apresentam na novela e me interessam. Primeiro, o conflito das famílias, que tem uma influência shakesperiana. E segundo é a discussão sobre a terra. Mostrar como o homem está encarando a relação com a natureza, a questão da sustentabilidade, de exploração do trabalho. São discussões pertinentes”, declara.
Para ele, a TV tem papel essencial em abordar temas difíceis. “Penso que por uma novela ser uma obra voltada para um público grande, é fundamental tratar de questões relevantes, que façam refletir”, explica.
Apesar das críticas, Lee Taylor nega que tenha preconceito com a televisão — mesmo não sendo um telespectador assíduo. “Tenho um conceito, uma visão sobre as poucas coisas que vi na TV. Acho que justamente por ser concessão pública e ter alcance enorme, tudo colocado no ar deve ter responsabilidade grande, social, cultural absoluta. Não tenho o hábito de assistir [TV]. Não posso analisar com critério o que se passa pela TV”, finaliza.
Nos próximos capítulos, Martim, papel de Taylor, vai ganhar mais espaço em “Velho Chico”. Isso porque o rapaz irá substituir o pai, o Coronel Saruê (Antonio Fagundes), no comando dos negócios.
Fonte:RD1
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